Leandson Sampaio – Artigos – Professor Filosofia para Psicólogos

O PENSAMENTO MEDITERRÂNEO-LIBERTÁRIO DE ALBERT CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O presente trabalho busca apontar na obra do pensador franco-argelino Albert Camus (1913-1960) a relação entre o pensamento mediterrâneo e a dimensão ética da revolta à luz de uma filosofia política libertária no qual ele se refere, sobretudo, nos últimos capítulos de O Homem Revoltado (1951). Partindo das críticas ao Socialismo-cesariano do século XX, o trabalho visa mostrar uma filosofia prática de Camus com influências do pensamento Socialista do mediterrâneo, desvelando também a sua reflexão ética sobre a revolta; O trabalho mostra também a diferença entre o pensamento mediterrâneo sobre a Natureza em contraponto aos pensamentos historicistas, sobretudo, do século XIX e XX. Em outras palavras, o trabalho busca mostrar no pensamento mediterrâneo do escritor franco-argelino as contribuições de um pensamento que luta contra as tiranias a favor do pensamento Socialista e Libertário, tendo em vista os limites da Política e os limites da racionalidade e da Natureza, que remonta à memória das origens do pensamento grego.

JEAN-PAUL SARTRE E A “EXPLICAÇÃO DE O ESTRANGEIRO” DE ALBERT CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: Em 1943 o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) escreveu o texto intitulado “Explicação de ‘O Estrangeiro’”, no qual faz uma análise do romance O Estrangeiro (1942) do filósofo franco-argelino, que mais tarde seria Prêmio Nobel de Literatura, Albert Camus (1913-1960), fazendo um paralelo entre a Filosofia e a Literatura camusiana, demonstrando a relação entre o romance do então jovem escritor e o ensaio “O Mito de Sísifo – ensaio sobre o absurdo” (1943). Sartre trata em seu texto, sobretudo, das categorias acaso e contingência, relacionando-as com a ideia de absurdo desenvolvida por Camus em seu ensaio e nas entrelinhas de seu romance, situando a Filosofia e a Literatura camusiana em certa tradição de escritores clássicos, como Blaise Pascal (1623-1662) e os filósofos moralistas franceses do século XVII e também com a Literatura americana, como, por exemplo, Ernest Hemingway (1889-1961), demonstrando assim que Camus desde jovem buscava o equilíbrio entre a razão e a sensibilidade, relacionando Filosofia e Literatura como método de filosofar, rompendo com a tradição racionalista tanto no conteúdo de sua Filosofia, quanto na forma. Desse modo, buscamos à luz de Sartre uma leitura das obras de juventude de Camus que demonstra também uma aproximação teórica entre os dois filósofos, que mais tarde seria rompida, mas que as suas inquietações iniciais ainda continuam presentes e atuais. Como o objetivo do texto é mostrar apenas a análise de Sartre em Explicação de ‘O Estrangeiro’, nossa abordagem aqui se limita ao conteúdo do texto sartreano, enfatizando ênfase às suas interpretações dos conteúdos dos textos dos autores citados.

FILOSOFIA E LITERATURA: ÉTICA, ENGAJAMENTO E RESPONSABILIDADE EM ALBERT CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O trabalho visa apresentar nas obras do romancista-filósofo Prêmio Nobel de Literatura em 1957 Albert Camus (1913-1960) a relação entre Ética, Literatura, Engajamento e Responsabilidade, levando em consideração que o pensador franco-argelino está inserido em uma tradição de escritores que utilizam além dos ensaios filosóficos, também textos literários como método de pensamento, ressaltando a sensibilidade através da narratividade literária. Desse modo, mostraremos notrabalho como há no pensamento camusiano uma busca pelo equilíbrio entre a razão e a sensibilidade a partir de uma escrita imag-ética, tanto através dos ensaios filosóficos, quanto através da sensibilidade literária. A relação entre Filosofia e Literatura caracteriza no filósofo africano uma fusão entre pensamento e a imagem literária, por isso a escrita imag-ética de Camus faz parte do seu método de filosofar, pois a imagem dá substância ao pensamento. Mostraremos também que, enquanto intelectual engajado, desde a sua juventude na Argélia, Camus utiliza seus textos literários
como forma de posicionamento político e de denúncia, pois, para ele, escrever é agir. Considerando que, para ele, mesmo o silêncio é também um posicionamento político, pretendemos mostrar como o engajamento camusiano com a Literatura está ligado a um ethos da responsabilidade do escritor. Para Camus, o escritor é livre para escrever, mas há sempre uma responsabilidade ético-política na escrita. Em uma época em que o potencial bélico do mundo nunca foi tão potente, incluindo, sobretudo, as bombas-atômicas, para Camus, que foi Editor-chefe do jornal Combate, – principal jornal clandestino da Resistência à Ocupação nazista na França – a responsabilidade ética do escritor possui uma dimensão fundamental de compromisso para com a coletividade. Neste horizonte, como a escrita camusiana é uma escrita ligada às questões do presente, mostraremos a dimensão ética da escrita e a sua relação com a escrita literária a partir do diagnóstico do seu tempo, que necessitava de respostas para questões decisivas. Como a reflexão filosófica camusiana trata sempre de questões decisivas, o que está em jogo na ética do escritor engajado é o combate à legitimação da violência, sobretudo, a que parte de sistemas filosófico-políticos totalizantes, tanto de direita quanto de esquerda, tema este que abordaremos a partir dos editoriais jornalísticos intitulados Nem Vítimas, Nem Verdugos (1947).

FILOSOFIA E LITERATURA: A RESPONSABILIDADE ÉTICA DO ESCRITOR EM ALBERT CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O filósofo franco-argelino e Prêmio Nobel de Literatura em 1957 Albert Camus (1913-1960) fez uma série de conferências na Universidade de Uppsala, na Suécia, após ganhar o Nobel, que foram intituladas de ―O artista e seu tempo‖, e que reunidas formam o livro ―Discursos da Suécia‖, no qual Camus trata, dentre outros temas, sobre a questão da responsabilidade e o papel do escritor, levando em consideração, sobretudo, os acontecimentos do Século XX, como, por exemplo, o progresso científico-bélico, as duas Guerras Mundiais, o advento da bomba-atômica e das técnicas de violência nos Campos de Concentração tanto no Socialismo antidemocrático da União Soviética quanto na Alemanha Nazista. Desse modo, pretendemos mostrar a dimensão ética da responsabilidade do escritor à luz do artista-filósofo franco-argelino, articulando a ligação entre Filosofia e Literatura com a dimensão ético-política da escrita, fazendo também uma reflexão sobre a questão do engajamento, tendo em vista que, para Camus, escrever é agir.

FILOSOFIA E ENGAJAMENTO NA LITERATURA: A DIMENSÃO ÉTICA DA IMAGEM LITERÁRIA NO JOVEM CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O trabalho visa mostrar que há uma dimensão ético-filosófica na literatura do filósofo franco-argelino Albert Camus desde as suas obras literárias de juventude, na qual a imagem filosófico-literária é utilizada também como método da filosofia camusiana. Inserido em uma tradição de romancistas-filósofos como Balzac, Sade, Melville, Stendhal, Dostoievsky, Proust, Kafka, dentre outros, mostraremos como Camus desde jovem, com no seu livro O Estrangeiro (L’Etranger), utiliza a Literatura como forma de filosofar, mas também como forma política de engajamento, como a questão da recusa da pena de morte, por exemplo, assim como a dramaturgia em suas peças Calígula (Caligula) e O Mal-Entendido (Le Malentendu), como contrapeso ao excesso de racionalismo da filosofia de sua época, mostrando que é na imagem se da a forma da mensagem ética de sua filosofia. Mostraremos também como escrevendo muito mais por imagens do que por conceitos, o jovem Camus já se insere também entre a geração de romancistas-filósofos de sua época, como Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, dialogando com a relação entre a Filosofia e a Literatura, revelando um contexto multipolar e polígrafo de filosofar, não reduzindo a filosofia apenas à sua dimensão formal e lógica, com grande riqueza estética, ressaltando a sensibilidade e colocando ao mesmo tempo grandes questões éticas decisivas.

CAMUS CRÍTICO DE SARTRE: FILOSOFIA DA NATUREZA, ENGAJAMENTO E LIBERDADE NO PÓS-GUERRA – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O trabalho visa apresentar as diferenças com relação às concepções de engajamento entre o filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960) e o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1906-1980), ressaltando a questão da concepção de historicidade e de liberdade. O filósofo africano põe em xeque a noção de situação e de liberdade de Sartre, levando em consideração também a liberdade do escritor engajado. Camus, influenciado pelo pensamento mediterrâneo, prezava primeiramente pela natureza antes da história, o que não significa que exclua a história como uma dimensão humana fundamental, mas sim afirma que ela não é tudo, pois a natureza a ultrapassa.

ALBERT CAMUS E A “UTOPIA MODESTA” EM NEM VÍTIMAS, NEM CARRASCOS (1948) – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O trabalho visa mostrar nos editoriais reunidos em Nem Vítimas, Nem Carrascos (1948) do jornalista-filósofo Albert Camus (1913-1960) a sua noção de “utopia modesta” em seu pensamento ético-político sobre a recusa do assassinato que será desenvolvido posteriormente em O Homem Revoltado (1951). Neste horizonte, o artigo mostra a crítica camusiana à legitimação da violência compreendida como uma recusa aos pensamentos fomentados por ideologias filosóficas totalitárias. As ideologias buscam legitimar a violência de Estado em nome de sociedades perfeitas no futuro, sacrificando o presente, desenvolvendo assim a sua ideia de uma “utopia modesta”.

ALBERT CAMUS E A RECUSA DO ASSASSINATO LEGITIMADO EM O HOMEM REVOLTADO (1951) – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960) critica em seu ensaio O Homem Revoltado (1951) as filosofias políticas totalitárias que tentavam justificar os crimes de Estado em nome de sociedades perfeitas no futuro. O trabalho busca analisar em que sentido o diagnóstico camusiano de sua época tem como consequência a recusa do assassinato legitimado pela filosofia. O horizonte ético-político camusiano contrapõe-se às tentativas de justificação teórica do assassinato através de filosofias totalitárias. Este tema foi tratado anteriormente em seus Editoriais presentes em Nem Vítimas, Nem Carrascos (1948), entretanto, o trabalho visa mostrar estas questões a partir apenas de O Homem Revoltado.

A QUESTÃO SOCIAL E A RECUPERAÇÃO DA POLÍTICA COMO UM ESPAÇO DE LIBERDADE EM DA REVOLUÇÃO DE HANNAH ARENDT – PDF COMPLETO CLICK AQUI

Resumo: O objetivo do trabalho é mostrar no pensamento da filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) no ensaio Da Revolução (1963) a sua reflexão sobre a questão social e a liberdade política a partir de seu
diagnóstico político da realidade após a Revolução Francesa e a Americana. Arendt reflete sobre o fato de as revoluções modernas terem pautado a política a partir da esfera da necessidade de forma absolutizada, diminuindo o espaço da liberdade, trazendo graves consequências para o mundo contemporâneo, sobretudo, com o advento do totalitarismo.

 

FILOSOFIA E LITERATURA: ÉTICA, REVOLTA E SOLIDARIEDADE EM A PESTE DE ALBERT CAMUS – PDF COMPLETO CLICK AQUI

O JOVEM CAMUS À LUZ DE BLAISE PASCAL: GRANDEZA, MISÉRIA, TÉDIO, DIVERTIMENTO E A MORAL DOS COSTUMES NO ENSAIO O VERÃO EM ARGEL – PDF COMPLETO CLICK AQUI

 

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